Pensar Nagô com Schopenhauer

 

Este é o título de um dos capítulos, escrito pelo prof. Jarlee Oliveira Silva Salviano (Filosofia/UFBA), do livro "Schopenhauer e a Religião", organizado por Eli Vagner Francisco Rodrigues, Gleisy Picoli e Vilmar Debona. O texto é fruto do seu tempo como Coordenador do PET Filosofia da UFBA,

"O quinto capítulo traz uma contribuição que aproxima  o pensamento brasileiro de nossas pesquisas sobre o mestre de  Frankfurt, demonstrando o alcance tanto da obra de  Schopenhauer como influência global quanto da contribuição de  Muniz Sodré para o pensamento brasileiro. Jarlee Salviano procura delinear os contornos do pensamento de Schopenhauer que aparecem na obra “Pensar Nagô”, de Muniz Sodré, como um dos principais referenciais teóricos de sua construção de uma filosofia afro-brasileira. E ainda trata de verificar outras possibilidades argumentativas constantes na obra de Schopenhauer que ficaram ausentes na leitura de Sodré e que poderiam, segundo Salviano, figurar muito bem no seu ensaio, a exemplo das críticas antiescravagistas do filósofo alemão, bem como a presença do tat tvam asi (isso és tu) do hinduísmo em sua obra, utilizado por Schopenhauer para alicerçar sua ética da compaixão, o que permitiria uma aproximação à filosofia Ubuntu, principal peça teórica dos elementos da cultura africana de que lança mão o escritor baiano." (trecho da Apresentação do livro).

Acesse o livro aqui: http://www.nefipo.ufsc.br/nefiponline-2/